segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Carvão
Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem, como ninguém
E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair
Sonhando às cegas, sem dormir
Não sei quem é você
O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa no colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei, mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta, sem me distrair
Não sei quem é você
No espelho da ilusão
Se retocou pra outra traição
Tentou abrir as flores do perdão
Mas bati minha raiva no portão
E não mais me procure sem razão
Me deixe aqui e solta a minha mão
E fui fechando o tempo, sem chover
Fui fechando os meus olhos, pra esquecer
Quem é você?
by Ana Carolina
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Filosofia do Sonhar
Aquilo que quero nunca tenho,
o que tenho sempre posso ter mais
Porque não aproveitar o que possuo com engenho?
Porque almejar o que não terei jamais?
Se em sonhos os desejos tornam-se realidade
a realidade é que nunca terei o que desejo.
Mas porque ansiar o impossível?
Porque não se contentar com o necessário?
Contentar-me com o que tenho?Talvez.
Aproveitar o que possuo?Com certeza!
Desistir de sonhar?Jamais!
Pois nem sempre o necessário é
possível,nem o impossível desejável,
mas o viver esperançoso é indelével.
by Stella Cristina Cardoso
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Ausência Presente
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